Ana Cecília Romeu
Se estimulados a fazer essa relação, que não só a boneca, o escorregador ou o carrinho são bacanas, mas um livrinho pode ser também, isso ajudará, no futuro, que a criança seja leitor assíduo. Hoje, o mercado editorial possui publicações para crianças de todas as idades, com ilustrações, alto-relevo e recursos que os assemelham aos brinquetos disponíveis atualmente, tornando a leitura mais atrativa.
Em família, fizemos a "hora do conto". Minha filha escolhe um livrinho, e nós lemos, interpretando vozes. Assim, todos participam da "brincadeira". Ainda fizemos perguntas para auxiliar a interatividade, para que ela crie uma continuação para a história ou insira personagens diferentes. Isso possibilita nova experiência com a mesma publicação a cada leitura e desenvolve a criatividade e imagimação. Quando um filho passa a se interessar pelo mágico mundo da literatura, todo pai pode ter certeza que está no caminho certo. Se ao entrar numa livraria, a reação dele é como se estivesse numa loja de briquedos, ou ainda pedir para lermos mais um livrinho, nos sentiremos inseridos nesse faz de conta. A admirável Terra das Letras nos permite construir um reino soberano, partilhado com quem mais amamos.
Esta reportagem é do Jornal NH/RS de 29/08/2011.