EU APRENDI......

EU APRENDI...........
QUE EU NÃO POSSO EXIGIR O AMOR DE NINGUÉM. POSSO APENAS DAR BOAS RAZÕES PARA QUE GOSTEM DE MIM E TER PACIÊNCIA PARA QUE A VIDA FAÇA O RESTO. (WILLIAM SHAKESPEARE)
AMO A VIDA E A TODOS E ESPERO UM DIA SER AMADA POR TODOS. OBRIGADA DEUS PELA MINHA VIDA.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

VIDA SIMPLES


VIDA SIMPLES
Sonia Sirtoli Farber
VAI PASSAR...
 
Há lições que só se aprende vivendo.
Não dá para descrever uma sensação
que não tivemos, uma dor que não 
sentimos, ou sabor que não experimentamos
se não  for vivendo essas realidades.
Ainda que possamos acreditar em quem nos diz
que caqui verde deixa a boca marrenta,
só sabe experimentando.

     Com o passar dos anos, viver torna-se mais previsível, as surpresas diminuem e, em consequência, a vida tem menos sobressaltos, e as escolhas são menos passionais não por ter a vida regulada somente pela razão, mas porque são as experiências anteriores - positivas ou negativas - que indicam a melhor decisão.
     Essa condição de "conhecimento de causa" ninguém pode  tirar daqueles que chegaram à maturidade. Por outro lado, conhecer é poder, e os mais experimentados pela vida têm uma prestação de serviços muito rica, da qual não podem abrir mão de oferecer às novas gerações, não como peso ou dever, mas como oferta generosa daqueles que conhecem a história e sabem como ela se desenrola.


     Há tantos medos gerado pelo desconhecido! Muitas inseguranças, por não ter ainda vivenciado determinadas situações, seriam superadas com tranquilidade, leveza e menos estresse se quem já viveu falasse e quem está vivendo ouvisse! Marcadamente, na adolescência e juventude os momentos de crise parecem intermináveis e, às vezes, impossíveis de suportar. Outras vezes, as alegrias parecem eternas é esquecidas a transitoriedade das realidades presente. Nessa dialética entre o fosso e o pico, a vida acontece.
TUDO PASSA...
      Tudo passa. Passa o que é bom. Passa o que é ruim. Terminam as férias. Terminam as provas. Acaba o doce de chocolate. Acaba a dieta. Vão embora as visitas. Os vizinhos barulhentos se mudam. Desmontam-se os enfeites de Natal de Páscoa. Decora-se a casa para os aniversários. Mudamos de estado de cidade de vida. Mudamos de amigos, até mesmos de família. A vida acontece assim... Como num livro. Virando as páginas, uma após a outra, sem parar, dia após dia. E só com as lembranças podemos forçar as páginas a manterem-se abertas, por isso a memória é o mais poderoso marcador de páginas que existe!
"Hoje com a convivência profissional que tenho como cuidadora de idosos, tenho medo da memória, por isso que tenho este blog, aqui escrevo tudo o que penso e faço nesta vida, pois sido e tenho medo do Alzheimer, a doença do século, tenho medo que meu neto não saiba o que faço hoje, quero que minha vida seja uma exemplo de alegria e felicidade para ele, e que todos sabem a verdade, escrita e contada por mim".
ESTA SOU EU...

     Continuando a reportagem da revista Rainha dos apóstolos/ abril/2012
     Em uma linguagem toda própria, o escritor do livro da Revelação, usando o jeito apocalipse de comunicar-se, escreve várias e várias vezes àquele que pensavam que duraria para sempre a sua condição de alegria ou de sofrimento, afirmando: "Vai passar". Mas, para dizer, inculcar e fixar essa ideia, o autor usa números que eram simbólicos e cujo significado era entendido pelas pessoas daquele tempo.
     O número sete era visto como realidade acabada, plena e perfeita e, por isso, a metade de sete (3 1/2) significa uma realidade que ainda não está acabada, não é final, tem duração limitada. Em outras palavras: aquilo que vai passar! Mas, no Apocalipse, os números 42 e 1.260 significam, igualmente: "Vai passar!", porque três anos e meio equivalem a 42 meses, ou 1.260 dias.
     Quando você ler Ap12,14 que aquela realidade vai durar por "um tempo, mais dois tempos, mais metade de um tempo" (=3 1/2) entenda que o autor está ensinando que na vida as realidades mudam, e as coisas passam, sejam elas boas ou não.
     Os anciãos  dos tempos bíblicos tinham dificuldade de serem ouvidos (assim como os anciãos de todos os tempos), por isso encontraram uma forma original de alertar as pessoas que desanimavam com as lutas ou que se deslumbravam com os prazeres.
 Aprendamos deles esta lição e não nos esqueçamos de que, na vida, tudo acaba, menos as mudanças.


     Ouvi certa vez a história sobre um mestre que morava em uma caverna e que foi visitado por um homem que buscava respostas sobre a vida. Entrando na gruta, o homem reparou que o mestre não tinha objetivos e que sua "casa" resumia-se ao mínimo para dormir e comer, por isso perguntou ao mestre: "Onde estão as suas coisas?". O mestre devolveu a pergunta, dizendo: "E onde estão as suas coisas?". O homem intrigado repondeu: "Não tenho nada aqui, mas eu estou de passagem. "E o mestre resumiu: "Eu também".
     Quando se entende a efemeridade das realidades e a transitoriedade da vida, o apego, o acúmulo e a necessidade de coisas diminuem significativamente.

 Adorei esta reportagem da Revista
Rainha dos Apóstolos, que ganhei no Hospital
Mãe de Deus em Porto Alegre.
E como sempre adaptei a minha História de Vida.

 

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